O presidente da Câmara Municipal de Alta Floresta,
vereador Emerson Sais Machado (MDB), voltou a cobrar em tribuna a atualização
do Código Tributário Municipal (CTM) e a revisão da Planta Genérica de Valores
(PGV).
Em pronunciamento na sessão ordinária de terça-feira
(7), primeira depois do recesso de julho, Emerson Machado defendeu os ajustes
argumentando que o município não está arrecadando mais porque os dois
principais instrumentos de arrecadação estão desatualizados.“Não é aumentar
imposto, mas atualizar o Código Tributário e a Planta Genérica do Município por
que do jeito que está não tem condições”, constatou.
Em fevereiro desse ano o presidente da Casa de Leis
fez a mesma cobrança ao Executivo. Ele quer que a Prefeitura faça um estudo e
envie a reforma tributária para apreciação do Poder Legislativo, da sociedade
civil organizada, Ministério Público Estadual (MPE) e população em geral.
De acordo com o Departamento de Tributos da Prefeitura
Municipal de Alta Floresta, a última atualização do CTM é de 2006, de lá para
cá foram alteradas apenas algumas leis específicas para atender algumas
situações peculiares.
Por não fazer uma atualização criteriosa do Código
Tributário Municipal, o município de Alta Floresta está sofrendo com as
consequências de ter uma baixa arrecadação. Comparada com outros municípios que
possuem praticamente o mesmo número de habitantes, como Lucas do Rio Verde, por
exemplo, a arrecadação de Alta Floresta é muito baixa. Lucas do Rio Verde
arrecada em média de R$ 25 milhões por ano com o Imposto Predial e Territorial
Urbano (IPTU). Já Alta Floresta a arrecadação de Alta Floresta, com o mesmo
imposto, não chega a R$ 3 milhões.